John Lennon em NY por Bob Gruen

Olá a todos!

No dia 25/01, a ECT emitiu um selo em homenagem a John Lennon, com o título John Lennon em NY por Bob Gruen. O selo tem o valor facial correspondente ao 2º Porte da Carta (em 25/01/2021 = R$ 2,85), com arte de Jamile Costa Sallum, a partir de uma fotografia de Bob Gruen. O local de lançamento é a cidade de São Paulo - SP.

Imagens do selo e do carimbo comemorativo:




Sobre o selo

O selo traz uma icônica foto em preto e branco de John Lennon, tirada pelo fotógrafo Bob Gruen em 1974. No canto superior esquerdo está o logotipo e nome da exposição do MIS. Foram usadas técnicas de fotografia e computação gráfica.

O que acharam, amigos?

Abraços,

Votado: REGULAR

Tá mais para selo personalizado !

Nada, mas nada relacionado com o Brasil .....
Muito estranho ....

Um artista do mundo..... GOSTEI

Regular.

Votado!

Eu gostei da arte do selo, fotos p/b caem na máxima que menos é mais, mas não entendi o porque desse lançamento, mas tá valendo!

Regular... Acho só muito "preguiça" fazer selo baseado em uma foto. Mas ainda vale... Já o carimbo, achei muito bacana.

Gosto muito de John Lennon. Porém há valiosíssimos artistas nossos que nunca foram homenageados. Que tal a "santíssima trindade do samba": Donga, João da Baiana e Pixinguinha? Desses, só Pixiguinha já teve selo, dois. E Ataulfo Alves? Que tal os gênios do forró nordestino: Jackson do Pandeiro, Marinês e João do Vale? Todos já falecidos e incontestáveis em sua contribuição para a cultura nacional. Como disse, gosto muito de John Lennon, e até acho que ele mereceria um selo. Mas filatelia é uma maneira de divulgar e valorizar o próprio país.

Cadmo Soares Gomes escreveu:Gosto muito de John Lennon. Porém há valiosíssimos artistas nossos que nunca foram homenageados. Que tal a "santíssima trindade do samba": Donga, João da Baiana e Pixinguinha? Desses, só Pixiguinha já teve selo, dois. E Ataulfo Alves? Que tal os gênios do forró nordestino: Jackson do Pandeiro, Marinês e João do Vale? Todos já falecidos e incontestáveis em sua contribuição para a cultura nacional. Como disse, gosto muito de John Lennon, e até acho que ele mereceria um selo. Mas filatelia é uma maneira de divulgar e valorizar o próprio país.

Concordo totalmente.

Parece até ser essa uma emissão tipo caça niqueis para atender interesses de colecionadores temáticos do estrangeiro. Será??????

Tem nada a ver com Brasil... Pra mim reflete a emissão americana que também não gostei. E não gosto de meramente imprimindo fotos.

Cadmo Soares Gomes escreveu:Gosto muito de John Lennon. Porém há valiosíssimos artistas nossos que nunca foram homenageados. Que tal a "santíssima trindade do samba": Donga, João da Baiana e Pixinguinha? Desses, só Pixiguinha já teve selo, dois. E Ataulfo Alves? Que tal os gênios do forró nordestino: Jackson do Pandeiro, Marinês e João do Vale? Todos já falecidos e incontestáveis em sua contribuição para a cultura nacional. Como disse, gosto muito de John Lennon, e até acho que ele mereceria um selo. Mas filatelia é uma maneira de divulgar e valorizar o próprio país.

Olá, amigo Cadmo e demais!

Em relação ao ponto principal desse questionamento (por que emissões que mostram personagens de outros países e não brasileiros?), eu penso que foi por causa de uma 'inquietude' dos colecionadores há alguns anos atrás. Muitos filatelistas questionavam a Portaria nº 500/2005 (ver aqui: Portaria 500/2005), do Ministério das Comunicações, que estabelecia os critérios para as emissões postais brasileiras. Para os filatelistas, as emissões filatélicas brasileiras estavam 'engessadas', pois temas mais atraentes ficavam de fora de momentos importantes, mundialmente falando.

Essas 'emissões importantes' diziam respeito a acontecimentos e personagens de outros países, além do questionamento (com algumas exceções) "por que não emitir selos homenageando pessoas ainda vivas?" Daí, após reuniões, solicitações, queixas etc. o Ministério das Comunicações, decidiu reformular essas emissões filatélicas, através da Portaria nº 3063/2018 (ver: http://blog.correios.com.br/filatelia/wp-content/uploads/2012/03/SEI_MCTIC-3045771-Portaria_3063.pdf).

Penso que, no geral, essas reformulações deixaram as emissões mais interessantes, pois abriu-se o leque para termos selos/emissões mais atraentes. Rapidamente, lembro de emissões como Chegada do Homem à Lua, Mulheres Brasileiras que Fizeram História (por que não homenagear pessoas ainda vivas?), Postcrossing etc.

Claro que temos, no Brasil, acontecimentos e personagens que devem ser homenageados (temos uma relação quilométrica). Mas, também acho que, se as emissões não 'evoluírem', com inovações relacionadas a papel, formato, temas etc., ficaremos ainda mais para trás, comparando-se a outros países (Espanha, Portugal, Reino Unido...)
Um ponto que também temos que debater (mas fica para um outro tópico e outra oportunidade), é a arte de muitos dos nossos selos.

Abraços,

Concordo em muitos aspectos com a resposta filatélica tempestiva a acontecimentos de repercussão mundial, e que não devemos ficar engessados ao redor de temas exclusivamente nacionais. Os lançamentos "relações diplomáticas" têm aqui e ali atendido a essa necessidade e um bom exemplo disso é a emissão conjunta com a Sérvia, acho que de 2012, que tem como tema a nossa Rachel de Queiroz e o escritor sérvio Ivo Andric, laureado com o Nobel de Literatura. Há pouco tempo tivemos a sensacional homenagem a Shakespeare e ano passado a Beethoven. Talvez eu tenha sido severo demais com a emissão do John Lennon, mas tenho me decepcionado tanto com as emissões nacionais que nem sei mais o que dizer. Vejo os lançamentos portugueses, espanhois, israelenses, italianos, chilenos e fico só na inveja. Porém, não consigo concordar em homenagear pessoas vivas, e, aliás, defendo até que a homenagem deva ocorrer somente após um período após a morte do homenageado; digamos, uns 10 a 15 anos, para haver um mínimo de julgamento da História.

Sim, concordo com o Cadmo. Somente devem ser diretamente homenageadas pessoas falecidas há no mínimo 10 anos.

Entretanto, não para se ter algum julgamento histórico mais balizado sobre a personalidade porque isso simplesmente não existe. Os Correios são representantes do poder constituído - independente de qual seja, assim sempre serão apoiados aqueles historicamente alinhados com o poder naquele momento ou pelo ao menos personalidades muito populares.

Simplesmente deve ser dado esse tempo de no mínimo 10 anos para segurar um pouco a autopromoção dos "amigos" do governo via filatelia.

Abraço a todos,

votado

Votei como Excelente. Eu como beatlemíaco deste 1962 sou suspeito em comentar (inclusive toco em banda cover Beatles como lazer). Ótima homenagem a um dos maiores compositores e músicos da música pop mundial.